Mais um mês passou voando e a gente já está de volta trazendo os queridinhos dos últimos 31 dias! Maio foi um mês agitado que trouxe comeback, nostalgia, obsessões, romance e muito talento!
Vem conferir nossa listinha de recomendações pra esse mês!
PRELUDE OF LOVE CHAPTER 2: GROWING PAINS, EPEX
Indicado por Thainá M.
(Foto: Divulgação)
Prelude of Love, Chapter 2: Growing Pains, o quinto mini-álbum do EPEX, foi lançado no último dia 26 de abril e desde lá todas as quatro faixas inéditas se mantiveram presentes na minha playlist No Repeat e é por isso que eu precisava colocá-los na minha indicação do mês. Desde o debut, em 2021, o grupo vem utilizando os sentimentos típicos da juventude — sejam eles bons ou ruins — e suas realidades por vezes contraditórias, como inspiração para suas músicas, e nesse comeback eles se debruçaram sobre as emoções envoltas ao primeiro término amoroso, o momento conflituoso de dar adeus ao seu primeiro amor.
O melhor nesse álbum para mim é o fato dele trazer como faixa-título uma canção totalmente upbeat com uma letra agridoce, que descreve as sensações de um término, da negação e raiva até a primeira fase da aceitação, que geralmente vem com um sentimento de fracasso. Acho que não existe nada mais típico da juventude do que essas interseções e Sunshower representa isso muito bem, além de ser uma música viciante, com um refrão muito gostosinho e uma coreografia bem divertida. My Darling e Skyline seguem a mesma linha sonora, mas vão por caminhos bem diferentes nas letras: a primeira descreve aquele momento “nas nuvens” do amor e a inquietude juvenil em fazer dar certo, a segunda finaliza o álbum com uma mensagem mais positiva de que nossos caminhos são diferentes e por isso, todos são especiais. Minha preferida, porém, é a mais típica para um álbum com esse tema. Goodbye, My First Love é a música mais calminha das quatro e é como uma carta a esse primeiro amor, descrevendo as saudades, os arrependimentos e, sobretudo, a certeza de que tudo que foi preenchido com felicidade e ficará marcado para sempre. Os vocais, que estão sempre on point, estão muito perfeitos e carregados de emoção. Passei mal de orgulho!
Trazendo mais uma nuance dos talentos do EPEX, esse álbum capturou meu coração muito facilmente, tem letras que são fáceis de se conectar e acrescenta muito ao amadurecimento deles como artistas. Faça uma Zenith — nome do fandom do EPEX — feliz e dê uma chance a eles!
DARK BLOOD, ENHYPEN
Indicado por Tham Sanchis
(Foto: Belift Lab)
Depois de dez meses de espera, o ENHYPEN fez seu comeback mais vampiresco possível com o quarto mini álbum de sua carreira, o Dark Blood. Já assumo que, como uma boa Engene — fã deles! —, terei que me conter nas palavras para não escrever um livro do quão incríveis e impecáveis são as músicas incluídas nele.
Como já citado, o fato deles serem vampiros na lore do grupo implicou em músicas extremamente dark e sentimentais, o que podemos notar claramente na faixa título Bite Me. Apesar de curta, em seu MV percebemos algo que não estamos mais acostumadas no K-Pop: a coreografia da música não contém passos apenas deles como também de dançarinas! Seu refrão é dançado em casais, o que trouxe uma vaga lembrança para os fãs antigos — aqueles que conhecem e são K-Poppers desde a 2ª geração — de uma época em que isso era um costume.
Com a temática sendo o ponto de vista de alguém que faz sacrifícios pelo ser amado, completamente rendido por ele, temos várias canções que mostram tudo que eles fariam nesse sentido. Em Bills, música a qual eles promovem junto da faixa-título, um amor que seu valor imensurável aumenta de uma forma que é difícil de deixá-lo ir. Sacrifice (Eat Me Up) fala da devoção que eles têm por essa pessoa, muitas vezes sendo, inclusive, seus fãs, já que o álbum pode ser lido por diversos ângulos, um deles sendo a de um grupo que saiu de uma pandemia onde não esteve em contato com seus fãs e quando o fez se apaixonou pelo ato e por eles — o que podemos sentir em todo o álbum também!
Chaconne é como uma valsa rápida que faz você se perguntar como tantos elementos e figuras diferentes conseguem se encaixar tão bem, além de fazer você querer dançar junto deles, como diz a própria letra. Já Fate e Karma, apesar de serem quase opostas, nada têm em comum. A primeira abre o álbum: é uma intro! Que podemos sentir um gostinho de quero mais pelos vocais incríveis e pelo fator que, no final, ela se torna realmente numa música. Karma encerra o álbum fazendo com que você se sinta num festival onde finalmente entende que o que importa é o que guarda dentro de você mesmo.
No final, se torna fácil de ler suas crenças, amores e paixões durante esse álbum. Mostrando-se extremamente versátil, o ENHYPEN deixa explícito mais uma vez como vale a pena caminhar junto deles! E, se eu fosse vocês, não perderia a chance de checar e se apaixonar por eles também.
공감 EMPATHY, D.O
Indicado por Ju Defávari
(Foto: Divulgação)
Tem períodos da nossa vida que parece que nada que a gente consome nos faz realmente Sentir Algo. É uma eternidade de sons ambientes e de gostos mornos. Nesses momentos gosto de voltar para coisas que, em algum momento, me trouxeram conforto, uma mão estendida ou a sensação de lar.
Foi assim quando uma amiga (a mesma querida de Crash Course In Romance) em uma época em que eu não reconheceria uma unidade de membro do EXO — além do KAI —, apareceu com uma playlist DEDICADA cheia dos solos dos ~~exinhos, e ao reconhecer os primeiros versos de That’s Okay de algum Chan’s Room (live semanal que Bang Chan do Stray Kids faz) eu soube que aquele maluco mudaria minha vida e fui atrás do tal debut do D.O, o 공감 (Empathy).
O mini álbum, lançado em 2021, que conta com 8 faixas cheias de versatilidade e vulnerabilidade é uma sucessão de cartas de amor à pessoa amada, à família, aos fãs. Ao começar com Rose, Kyungsoo já estabelece o padrão do projeto com uma faixa animada, numa energia mais acústica e cheia de romance! E daí pra frente a fanfic rola solta! D.O engata em um R&B, I’m Gonna Love You ft. Wonstein, falando sobre um amor rotineiro e a aparição de certos desafios em uma vida a dois, mas tudo fichinha perto do amor que ele sente pela pessoa a quem a música é dedicada. E o querido devia estar morrendo de amores quando criou este, pois logo em seguida já mandou My Love e It’s Love. As duas faixas diminuem um pouco o ritmo do álbum e apresentam o gogó de ouro de Kyungsoo.
Então Dad aparece como, provavelmente, a música mais sentimental do projeto, em que ele presta uma homenagem ao seu pai em um arranjo repleto de instrumentos delicados e harmonias trazendo ainda mais emoção e vulnerabilidade para a “carta”. No terceiro ato do álbum as coisas voltam a ficar mais animadas e D.O apresenta I’m Fine que eu, particularmente, vejo como uma das maiores provas de amor que um idol pode oferecer aos seus fãs. Ao simular trocas de conversas cotidianas ele mostra a preocupação do dia a dia que tem pelas pessoas com quem se importa, assim como afirma estar bem para confortar todos os fãs e ainda faz um apelo “vamos tentar juntos, uma coisa de cada vez”. E Kyungsoo não apenas é O Último Romântico, ele também é poliglota! D.O encerra o álbum com a versão em inglês de Rose (apelidado carinhosamente pela minha amiga de Lepo Lepo da Coreia) e então a versão em espanhol (sim, ele é latino) de It’s Love, para roubar de vez o coração de todo mundo.
Ao retornar a esse mini álbum no meio de tantos som ambientes nesse mês, me peguei de fato buscando os vocais e melodias de D.O, para que meus dias passassem mais tranquilos e preenchidos com sentimentos bons! Espero que o amor de Kyungsoo pela música e pelo próprio amor também traga esperança para quem estiver precisando.
NAUGHTY, DEVITA
Indicado por Thainá M.
(Foto: AOMG)
Desde o EP CRÈME, seu debut como solista pela AOMG lá em 2020, tudo que DeVita traz ao mundo entra na minha lista de coisas favoritas do momento e não foi diferente com seu terceiro EP, Naughty, lançado no último dia 17 de maio. Com oito faixas inéditas, seu novo trabalho traz colaborações com DAWN, Coogie e GRAY — quem magistralmente produziu o álbum — e a firma na minha listinha pessoal como uma das artistas mais proeminentes do R&B sul-coreano, especialmente por tão bem representar as nuances femininas, dessa vez nos campos da afetividade e sexualidade.
Naughty já começa com uma intro poderosa, que nos apresenta ao humor meio ‘feeling myself’ do álbum, com dois pés afundados no que a gente popularmente chama de ‘sad and horny’. Sentiram o clima? A faixa que nomeia o álbum — que ganhou uma versão em inglês —, Don’t You Know, Make Up e Tell Nobody (feat. GRAY) seguem essa mesma linha, nos presenteando com batidas mais lentas que combinam perfeitamente com a voz grave e arrastada que é, para mim, uma das marcas de DeVita. Surpreendentemente — porque adoro músicas bem dramáticas —, minhas preferidas são as mais animadinhas do álbum: Ride For Me (feat. DAWN) e Deserve (feat. Coogie), com destaque para a primeira que é um hit completo e deveria estar tocando nos fones de vocês agora mesmo! A colaboração com o DAWN ganhou um MV maravilhoso com takes de dança que são perfeitos e de deixar qualquer um babando.
DeVita é uma daquelas artistas que tenho vontade de mostrar pra todo mundo, porque merece bem mais atenção do que tem. Por isso cá estou panfletando Naughty pra que vocês fiquem tão viciados e viciadas como eu! Portanto, lanço o desafio: abra seu aplicativo de música aí, ouça Ride For Me e volte aqui pra me dizer se você conseguiu ouvir só uma vez. Eu duvido…
Atenção, as músicas de Naughty contêm conteúdo explícito.
E não se esqueçam de contar pra gente o que acompanhou vocês neste último mês!
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