NTX no Brasil

por Daniela Seles, Ju Defávari e Tham Sanchis

Depois de praticamente vinte dias corridos de NTX no nossos país e três carteiradas da Ode em shows deles, em estados diferentes, fica difícil de falar que eles não foram uma das melhores partes de nosso ano, trazendo momentos que ficarão para sempre em nossas memórias.

Uma vez que soubemos que a turnê deles se estenderia para lugares pertinho de onde moramos, percebemos que não poderíamos ficar de fora de saber o que os mais novos brasileiros tinham para oferecer. Aliás, com esse tempão deles no Brasil, sabendo falar português quase que de trás pra frente, eles já têm direito a tirar até um CPF!

Estivemos na passagem deles por Piracicaba (SP), Niterói (RJ) e São Paulo (Capital) — esse último no Festival de Cultura Coreana — e só temos elogios a tecer ao grupo, que fez nossos corações de batuque e implantou uma escola de samba em cada um. E claro que vamos compartilhar com vocês tim tim por tim tim de como foi tudo isso, em ordem cronológica de shows, logo abaixo. Vem com a gente?

(Foto: Arquivo Pessoal/Ju Defávari)

A benção e a maldição de ser rata de realities e varieties shows é estar sempre a um passinho de adotar mais um grupo pra chamar de seu. E foi em um dos meus survivals preferidos de 2023, Peak Time, que no primeiro episódio trombei com um biscoiteiro de regata gritando SKRRR e já subindo de tênis no sofá da mansão que ele alugou na minha cabeça, levando os outros membros do NTX a tiracolo.

Se em abril do ano passado alguém me dissesse que, em 2024, eu estaria numa grade vendo a fucinha ao vivo desses oito queridos, a 20km de minha cidade, eu riria na cara da pessoa! Mas lá estava eu, numa terça feira, pronta pra chamar Yunhyeok de biscoiteiro, pessoalmente, em Piracicaba.

Depois de um esquenta cheio de K-Pop que atendia todos os gostos — e pedidos! — do DJ Brian, as cortinas se fecharam, as luzes se apagaram e, então, liberaram o início do show com a abertura das cortinas revelando um NTX cheio da marra e carão de quem sabe que é bom no que se propõe e vai entregar uma noite inesquecível.

Sem tempo pra me preparar emocionalmente, o show já começou com CIRCUIT, me transportando para os sentimentos malucos que senti quando os vi performando esta faixa pela primeira vez no Peak Time. Baforei tantas vezes no YouTube que, quando percebi, a memória muscular falou mais alto e já estava até arriscando uns passinhos junto deles! Realmente inacreditável poder viver essa ao vivo e sentir na pele toda a energia que já era óbvio que eles têm pra dar e vender!

Dali pra frente foi como viver uma apresentação de meus melhores amigos! Foi um abraço viver a atenção que eles dedicavam ao público e a alegria que dava pra ver nos olhos e sorrisos deles e que se tornava um espelho contagiando qualquer um que estivesse ali, dividindo essa experiência com o NTX. Com o calor do momento e da casa cheia de gente com os sentimentos à flor da pele, o banho de água que eles deram na gente não fez nem cócegas! Mas tudo bem, pois foi o primeiro de muitos e a festa estava só começando!

Depois de um ment adorável com os meninos se apresentando, coro de "NTX, eu te amo!" e muita gritaria pra tentar retribuir todo o carinho que eles já estavam demonstrando pelo Brasil, eles não perderam tempo soltando uma bordoada de carisma e repelente de tristeza com a sequência Drop That, Switch e Ivy Booth que me fizeram derreter com a energia e os sorrisos imensos de Hojun e Hyeongjin — gritei PAI in fiuk's language — assim como os zoinhos gentis de Eunho, que não disfarçavam o quão feliz e em sintonia com a gente eles estavam!

Então eles decidiram me destruir! Gostaria de dedicar um texto inteiro a como NTX performando NO MERCY do B.A.P alterou a química do meu cérebro e me trouxe a essa saga de acompanhar esse grupinho cheio de energia, talento e carisma. Mas, honestamente, nem sei se conseguiria traduzir os efeitos de tanta dopamina que eles liberaram em minha cachola. Fui pescada ali mesmo! E o evento catártico que foi viver essa perfomance ao vivo!!!!!!!!!! Na fuça deles!!!!!!!!!!!! Semanas depois e ainda não acredito que eles fizeram isso por mim e me entregaram o que foi uma das melhores experiências que tive esse ano!

E como prova de que se o NTX brilha como grupo, é também pelas cores e talentos individuais de cada um dos membros, tivemos o sabor de solinhos (duozinhos) de Seungwon e Changhun, seguidos por um dos gênios por trás das produções do grupo, Rawhyun e, nossa maior aposta a mala sem alça do ano, Yunhyeok — horrível que ele é assim, mas também é insuportável de querido e gentil e atencioso e talentoso e cuidadoso com os meninos. Enfim, rs.

(Foto: Arquivo Pessoal/Ju Defávari)

Após outro mentzinho cheio de biscoitagem, coraçõezinhos, sorrisos enormes, tchauzinhos e muita atenção e carinho deles pra gente, nossos NTXzinhos decidiram bater panela de novo com Kick It The Door. Espero que nunca encontrem meus vídeos desse show e dessa música, pois a gritaria e o coreano sofrido é de fazer qualquer um correr. Mas, ao mesmo tempo, que delícia revisitar esses momentos e perceber o quão feliz eles me fizeram nessa uma horinha de show!

Mas não há experiência que mude nossa vida sem uma dose de chororô. Meio que acho que todo mundo ouviu o berro que dei quando eles anunciaram que a última da noite — antes do encore hihhihi — seria Just Once. Achei golpe baixo, mas, poxa vida, viveria esse nó na garganta e toda a choradeira — a da hora da performance e a de agora, toda vez que me lembro desse momento — quantas vezes pudesse!

E como se não bastassem todos os sentimentos no coração, os pensamentos na cachola e o arrepio na nuca, o treco bateu mesmo quando percebi Yunhyeok lacrimejando — ele vai negar, MAS EU VI — e piorou quando Rawhyun abriu o berreiro. Que eles estavam amando a experiência no Brasil já era óbvio, mas acho que ninguém esperava que eles ficassem tão emocionados dividindo aquele momento com a gente. E, mais uma vez, o espelho apareceu! Foi como se eu pudesse sentir tudo o que eles sentiam. A energia do show mudou e ficou todo mundo assim: sentindo. Assim como em todo restante do evento, estávamos em sintonia. Eles e a gente. Um sentimento que só a música e o relacionamento artista-fã conseguem criar.

Dali pra frente, foi só pra trás. Era Rawhyun chorando, Hojun abraçando ele, eu chorando, Yunhyeok tentando consolar o chuchuzinho, aí Hojun começou a chorar, Yunhyeok AINDA estava lacrimejando, eu AINDA estava chorando, Seungwon segurando o choro. Tudo isso sem interferência nenhuma no gogó! Cantam y cantam! A música acaba e eles todos soft dando um abracinho em grupo!!! Ai, que vida triste e vazia. Queria abraçá-los, dizer que vai ficar tudo bem, tirar a pressão e responsabilidade dos ombricos deles. Enquanto não consigo isso, espero conseguir entregar uma migalhinha de amor aos NTXzitos que me deram tanto no último ano!

(Foto: Arquivo Pessoal/Ju Defávari)

E viva a cultura do encore! Depois da KBeat Store lançar uma playlist com as músicas que seriam apresentadas, me lembro de ter ficado muito capenga que Scream não seria a última da noite. Só queria pular com uma das minhas músicas xodózinho e meus queridinhos pra finalizar o show com chave de ouro. E veio aí!! Mais uma vez mimada demais pelos NTX! Descobri que não tenho uma unidade de vídeo dessa música e isso só mostra o quão perturbada eu estava essa hora. Entrando com as bandeiras do Brasil e da Coreia do Sul apresentaram a última da noite — agora de verdade — com toda a energia e paixão que pode caber em um artista que claramente ama fazer o que faz.

Agora com os sorrisos maiores que nunca, eles se despediam da gente fazendo o que fazem de melhor: enCantando! Tenho certeza que do comecinho do show até o encerramento com Scream, muitas pessoas que ainda não eram tão familiarizadas com o grupo foram pescadas, assim como eu, ano passado! O talento, a alegria e a dedicação do NTX é de cativar qualquer um que esteja com uma frestinha do coração aberto pra abraçar esses oito queridos que merecem tanto amor quanto eles fazem questão de expressar.

Finalizada a noite, eles deixaram todo mundo com gostinho de quero mais e milhões de sentimentos mistos! A alegria e a gratidão por ter vivido aquilo versus o vazio por ter acabado. O início da famosa Depressão Pós Show.

Fazia tempo que esse sentimento não me acompanhava por um período tão longo. Ainda sinto o coração acelerar ao som de Drop That e o olho encher de lágrima quando começa Just Once. Sei que esse sentimento vai perdurar por muito tempo e por isso e tantos outros motivos serei eternamente grata ao NTX. Por me dar um lembrete do que é Viver e do que é Amar.

Que eles sempre sintam que podem e devem Viver e que continuem Amando, pra inspirar tanta gente que trombou e ainda vai trombar o caminho deles! E que eles tenham se sentido tão amados quanto todos nós nos sentimos ao acompanhar os oito cristaizinhos em território brasileiro!

Voltem logo, NTX!

(Foto: Arquivo Pessoal/Tham Sanchis)

Assumo que ver um grupo de K-Pop em minha cidade natal, Niterói, a poucos metros de onde moro, não estava no meu bingo de 2024. Talvez nem no da vida. No dia em que saiu essa notícia, lembro de ficar chocada! "Como assim dois dias de show ainda? Mas até que faz sentido... A cultura coreana realmente está tendo seu momento por aqui, já que também está acontecendo a exposição Luzes da Coreia no MAC (Museu de Arte Contemporânea). Espero que isso perdure!" Foi o que se passou na minha cabeça, mas logo pensando que com os ingressos no precinho, eu precisaria checar isso ao vivo.

Foi com uma amiga NTFUL — nome do fandom do NTX — à tira colo (oi, Mandie!) e uma amiga Ju, que falava destes queridos pra mim desde o ano passado, que acabei entrando mais no mundo do grupo antes desse show acontecer. Queria fazer bonito, mas também estava indo mais pela experiência. E que experiência!

Lookinho decidido, banner e photocard do bias comprado na fila — hiiii, Changhun —, entrei no show pensando o que será que eu viveria ali. Sei que nas três primeiras músicas, eu nem conseguia acreditar que estava vendo eles na minha frente! Mesmo estando na terceira fileira de cadeiras — aliás, cheguei bem cedinho na fila com a Mandie —, não consegui me contentar em ver aquele espetáculo de longe (eles são bons demais?!). Assim como muitos fizeram, pensei "é lá pra frente que eu vou", até porque meus 1,52 de altura não me permitia ver tudo com algumas pessoas em minha frente.

E foi ali que me esbaldei: passando Circuit, Drop That e Vintage Girl que vi "de longe", a primeira música que vi cara a cara com eles, quase que na primeira fileira, foi Kick It The Door, que mal conseguiu me deixar parada. A vontade de pular e dançar junto deles foi real e impossível de se segurar!

As pausas entre as músicas eram tão curtinhas que impressionava ver o tanto de fôlego que o grupo tem, além do carisma sobre humano, com todos eles interagindo com a gente o tempo inteiro. Lembro que Eunho passou metade do show bem do lado em que eu estava e acho que eu e todo mundo se encantou ali com a fofura dele, mandando mil coraçõezinhos, tchauzinhos e beijinhos pra gente. Não à toa saí do show completamente baqueada por ele e pensando que havia encontrado um wrecker!

E o que é a sequência desse querido que parece um chuchu (Eunho) com Jaemin arrasando na dança, seguida de Rawhyun — nosso rapper e produtor favorito — lançando a braba? Surreal a energia deles! Porque ainda teve o complemento de Jaemin voltando no estilo mais sexy possível com seu solo, junto de Eunho e Rawhyun voltando com mais uma duplinha, Yunhyeok e Hyeongjin, pra terminar essa parte do show que deixa a gente biruta com tanto poder que eles transmitem na dança. Bom demais ver como eles são perfeitos no palco!

Nesse momento, inclusive, eu já estava na fuça deles de verdade! Quase grudada no palco, gravando tudo aquilo pra posteridade e tentando tirar tudo do momento também, que sentia ser uma das melhores experiências que vivi. Foi aí que começou uma das músicas que eu mais queria ouvir nesse show, a última faixa-título do NTX, PROBLEMATIC. E que incrível ver isso da primeira fileira! Rever os vídeos desse momento é de sentir um friozinho na barriga tão bom que nem sei explicar. Ali, eu ainda não sabia, mas o carisma deles já tinha entrado nas minhas veias e não tinha mais volta — até hoje, parece que uma partezinha minha ainda está lá...

Com o show chegando ao fim, meus novos queridos favoritos trouxeram simplesmente Tempo Perdido do Legião Urbana para seus e nossos gogós, presenteando-nos com uma música brasileira que eles aprenderam a cantar para deixar esse show ainda mais especial. Cantá-la com os oito foi só um bom presságio do que aquele final guardava...

Depois que eles cantaram Forever Now, com direito à coro também de todo o público, acalmando os nossos corações pro que viria a seguir, começou Scream, que, em minha breve opinião, foi o auge do show! Essa era outra que eu estava esperando para escutar, por conta de seu refrão ser super vibes, mas não esperava que ia bater tanto. Naquela hora, eu já não me sentia apenas num show do NTX e sim numa festa deles, com eles! Gritar, pular e dançar essa música foi quase de (ou realmente foi?) lavar a alma, já que nessa hora eles aproveitaram para começar a se esbaldar também, pegando suas garrafinhas de água, jogando água um nos outros e na gente — em suma, batizada pelo NTX! E, pra melhorar, foi durante ela que tivemos Yunhyeok tirando sua camisa e levando o público a loucura com seu torso de fora... Sem comentários, viu? Imaginem ver isso a menos de 5 metros de você? Não sei como sobrevivi...

(Foto: Arquivo Pessoal/Tham Sanchis)

Minha falta de imagens para ilustrar esse A Memory For Life do NTX em Niterói se dá pelo simples fato de que precisei gravar tudo mesmo, mas um momento que não pude deixar de tirar umas fotinhas foi um em que meus queridos bias e wrecker estavam na minha frente sendo os mais queridos do mundo, deixando meu coração apertado de amor. Vê se não são a melhor vista que poderíamos ter? Inclusive, o auge do show se estendeu ainda quando Changhun segurou minhas mões, literalmente, e eu faltei derreter ali mesmo. Nem preciso dizer que saí desse show completamente apaixonada por eles, né?

Depois de tudo isso, eles foram repetir uma surpresa que já havia acontecido no dia anterior — fui no segundo dia de show! — e as cortinas se fecharam para que logo eles voltassem vestidos de camisa do Botafogo e junto da bateria da escola de samba Viradouro, daqui de minha cidade e vencedora do Carnaval desse ano. Fazia sei lá quantos graus em nossos corações quando eles começaram a cantar O Sol do Vitor Kley e mostrar que realmente são brasileiros, amantes da boa vibração do nosso Rio de Janeiro e que levariam para sempre essa experiência em seus corações, assim como a gente.

Na sequência, a bateria deu início a Toda Forma de Amor do Lulu Santos e eles cantaram ela inteira também! Na maior energia, sambando e dançando na nossa frente como se não houvesse amanhã. Ver o quanto eles gostaram daqui fez tudo se tornar ainda melhor, a alegria do NTX era palpável.

Assim encerraram o show com a entrada do resto dos sambistas da Viradouro cantando o enredo da escola que venceu nesse ano, mostrando todo seu gingado, interagindo não só com eles, mas também com o público e rebolando muito ao som elétrico do samba que não queríamos que acabasse. Sem que percebêssemos, o show acabou, mas a euforia não saiu do coração de forma alguma.

Falar desse show é quase que voltar pra lá, aquele espaço-tempo em que vivemos junto de pessoas que fizeram uma noite ser eternamente memorável e deu um pump de vida — como minha amiga de blog Thai disse — para quem estava precisando. Eu estava e não sabia! E também saí de lá querendo saber mais deles, querendo aprender a cantar todas as suas músicas, dar meu coração para pessoas que deram os seus por completo naquele dia.

NTX, vocês mudaram minha vida! E ganharam uma NTFUL por aqui 😘

PS: O grupo ganhou o título de Embaixador Cultural da UFF (Universidade Federal Fluminense) —  o show aconteceu no Teatro da UFF! — e a Medalha do Mérito Leila Diniz!

(Foto: Arquivo Pessoal/Daniela Seles)

E finalmente chegou o último show de NTX no Brasil!!!! Depois de passar semanas fazendo shows por diversos estados do país, NTX desembarcou novamente em São Paulo para realizar o último show da turnê por aqui.

Inicialmente, seriam dois shows na capital paulista: um show no dia 17 e o segundo — e último — dia 18 de agosto, ambos integrando a programação do Festival de Cultura Coreana. Contudo, devido ao Concurso Público Nacional, o CNU, o segundo show precisou ser cancelado, assim como outras atrações do Festival. 

Nesse show, a Ode teve a oportunidade de ir como imprensa e, como fomos a trabalho, houve a necessidade de conciliar ele e a diversão; ainda assim, a experiência foi incrível e saí do show apaixonada pelo grupo! A princípio, quando os dois shows ainda estavam marcados, eu planejei registrar mais ativamente o primeiro show e, no segundo, iria tentar curtir um pouco mais. Entretanto, como houve o cancelamento do segundo show, precisei equilibrar essas duas tarefas em um único show.

Durante o festival, entre as atrações que estavam tendo, NTX subiu no palco para fazer a passagem de som. Infelizmente não era permitido fazer registros, mas ali já tivemos um gostinho do que estava por vir na apresentação mais tarde. E, ali também, a minha expectativa e ansiedade já começaram a crescer. Nesse momento, eu estava mais afastada do palco, mas, ainda assim, consegui ver bem o ensaio. Era possível ver a animação dos meninos: eles estavam bem sorridentes e interagindo com os fãs que estavam na grade. Foi bem especial vê-los no ensaio, ainda mais ver que alguns usavam a camiseta do Botafogo — ainda que eu seja corintiana e preferia vê-los com a camisa do Timão rs —, demonstrando o quanto estava sendo proveitoso a passagem do grupo pelo Brasil. 

(Foto: Arquivo Pessoal/Daniela Seles)

Como comentei, no show fomos como imprensa e iríamos ficar na frente do palco, entre o palco e a grade, junto com outros veículos de imprensa. Por conta disso, em alguns momentos do show, a organização optou por fazer revezamento e, assim, todos tivessem a chance de ver o show e fazer seus respectivos registros. Por consequência, em determinados momentos da apresentação eu não conseguia ver, já que estava fazendo o revezamento e precisei ficar na lateral do palco esperando o momento para voltar para frente do palco. 

Em um desses momentos de revezamento, acabei perdendo a entrada dos meninos no palco, mas, como estava ao lado, pude ouvir os milhares de gritos e ver no rosto dos fãs que estavam na grade a empolgação pela entrada deles. Me empolguei também. Ali, a minha expectativa ia crescendo e já estava extremamente ansiosa para vê-los também.

(Foto: Arquivo Pessoal/Daniela Seles)

Quando finalmente pude entrar na área da imprensa, o nervosismo atacou com tudo!!! Acredito que fiquei tão ansiosa e empolgada que não consegui raciocinar direito e todas as fotos que fiz ficaram sem foco, mas pelo menos aproveitei cada instante que passei ali. Como comentei, a gente precisou fazer o revezamento durante o show inteiro, então, eu sempre ficava cerca de 5 minutos e saia, depois voltava — e foi assim durante todo o show. 

Como estava nessa movimentação, eu acabei ficando majoritariamente do lado esquerdo do palco. Então, eu não tive tantas oportunidades de interação com os integrantes que ficaram do lado direito; por outro lado, o Rawhyun e o Eunho estavam o tempo todo por ali e, em VÁRIOS momentos, eles faziam poses de coração, mandavam beijinhos e, obviamente, na minha mente fanfiqueira, acredito que alguma dessas interações foi pra mim.

(Foto: Arquivo Pessoal/Daniela Seles)

O show foi animadíssimo e dava pra ver o quão empolgados os meninos estavam. Rawhyun gritando a todo instante "só vapo" demonstrava bem toda a animação. Em um determinado momento, o Hyeongjin mostrou todo sorridente e orgulhoso a sua tatuagem em homenagem ao Brasil. E confesso que foi nesse momento que caí no encanto dele. Não tive nem como resistir #guilty. 

O sentimento só piorou quando ele simplesmente apareceu sem camisa no palco!!! Eu não estava preparada, já que esperava isso do Yunhyeok, mas não do Hyeongjin. Inclusive, foi muito divertido editar as fotos e ver que os seguranças e membros da equipe também se divertiram com as presepadas do Yunhyeok com as tetas de fora.

Fiquei extremamente feliz em ver a dedicação deles em fazer uma boa apresentação e em demonstrar o carinho pelo país e, por conta disso, não acredito que quase me emocionei escutando O Sol do cantor Vitor Kley. Mas foi muito especial ver o esforço dos meninos em sempre cantar uma música brasileira nas apresentações do Brasil e deixar os shows ainda mais lindos. 

Infelizmente, acabei perdendo algumas units devido aos revezamentos, inclusive momentos em que Jaemin, Hojun e Seungwon vinham mais para o lado em que eu estava, mas fiquei bem feliz quando estava na lateral do palco e o Changhun apareceu ali dando um tchauzinho pra mim. 

(Foto: Arquivo Pessoal/Daniela Seles)

Se encaminhando para o final, os meninos se retiraram do palco e, depois de alguns minutos, voltaram com camisetas do Brasil, além de bandeiras do Brasil e da Coreia, demonstrando mais uma vez o carinho deles pelo nosso país. Aqui, o sentimento de tristeza se apossou, já que isso significava que o show — e a passagem deles pelo Brasil — chegava ao final. Com uma selfie deles com o público, eles finalizaram a apresentação e deixaram todos com um sentimento de "quero mais". Dito isso, não vejo a hora dos queridos visitarem o nosso país novamente.

Depois dessa passagem deles aqui no Brasil, nós daqui da Ode intitulamos os queridos como oficialmente donos de nossos corações e já estamos pensando nas próximas turnês deles pelo nosso país! Vocês também já estão animados? Pois daqui da Ode eles não saem nunca mais!

Confira abaixo a galeria do show do NTX no Festival de Cultura Coreana em São Paulo!